Salve geral, Imortais, Oito e meio, Tudo pelo poder, Compramos um zoológico e Missão impossível IV – Protocolo fantasma

Salve geral, do Sergio Rezende, 2009 Brasil. Antes da crítica, vai o meu salve a hipocrisia do judiciário brasileiro, pela sua lerdeza e incompetência, o que é justamente que o filme se propõe a tratar. A película conta a estória do PCC, a facção que põe ordem nos presídios do país, onde antes aconteciam muitos crimes nas celas por atritos dos próprios presos, o PCC veio pra colocar ordem no galinheiro onde agora não se podia brigar, teria que existir irmandade entre os presos e nada de crack nas celas. Com o lema liberdade, igualdade e justiça o PCC é hoje a grande potencia do nosso mercado negro ou poder paralelo brasileiro. Um filme que mostra as cortinas escondidas de nosso país em que a mídia e o governo insistem em não mostrar a população o lado obscuro da nossa sociedade. O filme vale ser visto pela estória do PCC, ao qual muitos desconhecem.
Imortais, de Tarsem Singh 2011 USA é uma película bem feita, isso não posso negar. Trata-se de um épico com uma estória interessante do bem contra o mau, da fé contra o cetiscismo, onde o protagonista Tesus tem o auxilio dos deuses propriamente ditos e vindos do céu sem pleonasmos, e por isso mesmo sempre ganha as batalhas. O que se vale comentar sobre esse épico holiudiano são os efeitos especiais nas batalhas e a mensagem do inicio e do final do filme: Homens corajosos e íntegros viram eternos. Por simplesmente esse motivo se vale propor ser integro: para se tornar “um certo Deus” algum dia, se é que alguém tem essa pretensão, a qual duvido muito, pois a maioria pensa só no dia de amanha e nada mais. Integridade nos dias de hoje pode ser até uma utopia, mas temos a missão em insistí-la, senão pra que valeria o mundo? Bonita essa a mensagem do filme: Integridade importante e o que falta nos nossos dias. A película se torna atual nesse sentido, apesar de ser um épico.
8 e meio, do mito italiano Felinni. Assisti a esse filme por obrigação de cinéfilo, depois fui ver porque era tão importante assim assisti-lo: foi o filme que mudou a narração cinematográfica colocando o tempo e a mente dos personagens na película além dos diálogos, porem sinceramente, pode ser até ignorância minha, mais achei demasiado longo, mais para a época foi importante pra o que temos assistindo hoje, foi revolucionário mil anos atrás, hoje: chato.
Tudo pelo poder, dirigido e roteirizado por George Clooney (USA 2011) conta a estória dos bastidores de uma campanha política. No caso, de uma eleição presidencial norte americana de um candidato democrata onde o principal marqueteiro se vê traído por um dos seus “braços direitos”, tendo que tomar medidas ferrenhas para a campanha não ir escada abaixo. O filme te prende pela arquitetura que é fazer uma campanha política e o poder através dessa película de desbravar esse “mundo” das campanhas, onde literalmente tudo se vale. Três ou quatro meses de muito trabalho e cansaço: isso é um resumo de uma campanha política, onde muitas vezes, o inimigo não é o seu adversário das urnas, mas o que está mais próximo de você, te olhando, te calculando, te cutucando sem você o ver e você terá descobrir isso tudo, caso queira ganhar uma eleição. Um filme atual, bem feito com inicio, meio e fim e produzido por um cara conectado com que se anda acontecendo aos nossos dias.
Compramos um zoológico , de Cameron Crowe Usa 2011 sinceramente é uma estória verídica bastante desinteressante em película, ao menos pra mim isso pareceu. Não é porque fulano compra um zoológico que se pode ter um bom roteiro pra ser rodado um filme. Uma película chata, longa e muitíssimo norte americano, no seu sentido mais negativo possível.
Não indico, nem pela sua bela atriz Scarlet Jonhassom estando no filme fazendo um fraco e apagado personagem de uma veterinária tabaroa e ignorante.
Missão impossível IV – Protocolo fantasma, dirigido por Brad Bird e roteirizado por J.J. Abrams Usa 2011 é um filme de ação com muitas “culhudas” bem feitas e uma logística de imagens muito bem tramada. Roteiro por roteiro: não se vale comentar em filmes de ação, mas o filme vale por ser bem desenhado no sentido de as cenas de ações levarem a outras metas de forma clara e objetiva. Com um protagonista que por vezes exagera em empáfia, a película se salva com sua complexa e interessante rede de inteligência informatizada, transformando o filme em ágil e agradável, Quem tiver afim de um pouco de adrenalina, vale ver.

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