Sherlock Holmes 2 O Jogo de Sombras, A onda e Os deuses devem estar loucos.

Saí do cinema com um ar de “quero mais”depois de assistir ao Sherlock Holmes 2 O Jogo de Sombras (2011), do Guy Ritchie, que cá pra nós, é bem inferior ao anterior. Com um roteiro onde seu protagonista (Robert Downey Jr., o mesmo do Homem de ferro) é mais que um detetive e sim um mago, adivinhando as coisas que acontecem antes de acontecer, o filme ainda assim vale ser assistido pelo enredo de sua estória, onde agora temos inicialmente um detetive meio louco de insônia e tabaco com o seu fiel parceiro: o médico Dr. John Watson ( Jude Law ) que forçosamente "deixa no altar" uma bela mulher, interpretada pela Rachel McAdams, para ajudar o famoso detetive das estórias de quadrinhos em mais uma missão, digamos quase impossível, pois se fosse esta já seria outro filme, que cá pra nós, não é muito diferente desse daqui, onde já se teve na versão anterior um detetive mais sagaz e engraçado, sendo nessa película atual apenas um viciado em adrenalina; porém pelas imagens de locações e figurinos de época e com um roteiro de certo modo encaixado, sem deixar brechas para erros de interpretações,vale ser visto.

A onda, do Dennis Gansel ( 2008 ) Alemanha. Não cutuque onça com vara curta. Com este jargão sintetizamos essa película onde mostra que o Neonazismo está mais vivo do que nunca.
É o seguinte: com um professor no minimo suspeito a ser adepto do neonazismo em Berlim em pleno século XXI, inicia-se uma série de aulas para seus vulgos inocentes e adolescentes alunos alemãeszinhos cujo o tema é a Autocracia, ou seja, auto governar-se, tema bem sugestivo para "alarmes coletivos", escreva-se de passagem. Pois bem, com essa "deixa" para o maluco do teacher passar seus ensinamentos fascistas aos alunos , cria-se um grupo onde todos defendem todos: todos podem fazer tudo para divulgarem e apavorarem com os conceitos ensinados em sala de aula para defender o seu grupo: no caso entitulado como A onda este tal movimento, e com site,logomarca e tudo mais que tinham direito. O problema passa a se tornar sério quando os alunos compram a idéia dessa ideologia desse já professor doidinho e apavoram Berlim, apavoram tanto que na pelicula até os anarquistas afrouxam e correm do pau, tamanha a popularidade dessa brincadeira escolar, brincadeira, escreva-se de passagem, com absoluta lucidez com a quem organizou e impôs ( the teacher). Tanto é que o final do filme mostra-se o professor saindo em uma viatura algemado , porém com um sorriso leve entre as faces, como a do assassino em série na Dinamarca em 2011. Isso me fez pensar que o roteirista do filme de fato é um neonazista ou simpatizante, e pelo fato de a segunda Guerra mundial ser tão recente o mundo ainda anda cheio de “adoradores de Hittler”, principalmente no seu país, a Alemanha. Porém, levando-se em conta o filme o classifico como bom, pois é agil, atual e bem feito.

Os deuses devem estar loucos , do Jamie Uys (1980) Esse filme é muito interessante por colocar em foco questões ambientais, e inserir o refrigerante da Coca-cola como principal símbolo do capitalismo. A estória se passa na África numa tribo que sequer viu um homem branco, quem dirás uma coca-cola, esta que por sua vez vez caí do céu, ou de um avião arremessada por um transeunte mal educado ecologicamente, no mínimo. Então depois de muitos experimentos com a garrafa de coca cola, como fazer tranças nas mulheres, instrumento musical e para socar a mandioca para fazer alimentos, esta acaba trazendo problemas a tribo como a inveja, onde todos queriam a garrafa agora, de modo que não dava, pois só existia uma. Com isso, o cacique Môr, decide mandar a tal garrafa, vazia, ao fim do mundo, achando que aquilo ali veio do inferno para acabar com a paz dantes então da sua intocada tribo de sentimentos de não coletividade. Com a decisão tomada o cacique segue ao fim do mundo, que é cerca de quarenta dias de caminhada da sua tribo. Porém no decorrer desse percurso o cacique encontra coisas estranhas, como homens e mulheres brancas com peles finas e forasteiros, a partir daí a pelícila se torna menos documental e mais fictícia. Porém o que vale ressaltar do filme é o link que o diretor faz da garrafa da coca-cola com uma tribo africana virgem, inicialmente trazendo alegria e a posteriori trazendo tumulto e desavenças. Assim como é mais ou menos no capitalismo também: uma grande novidade no ínicio e suas consequências depois . Não acho, de modo algum, que o comunismo ou outra forma de governo seja menos maléfica do que o próprio capitalismo, acho que este continua sendo o menos pior para nos governar com o mercado ditando o ritmo, porém esse filme nos faz refletir de como essa forma de sistema pode ser benefíca ou malefíca, dependendo da forma que for usá-la. Mas isso já uma questão política, porém sobre o filme, se estiver afim de ver alguma coisa diferente do que é acustumado ver, vale a pena, a parte inicial documental é bem interessante e bem sacada

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