L´Apollonide - Os Amores da Casa de Tolerância

L´Apollonide - Os Amores da Casa de Tolerância, de Bertrand Bonello – 2011 – FrançaCostumo comparar prostituta com freira, calma eu explico: É devida a disciplina de ambas as profissões e principalmente a entrega de corpo e alma delas. A película francesa ambientada na Paris de 1920 mostra uma casa de tolerância ao sexo, que vai ser charmoso assim lá na França.
E o que escrever das profissionais do sexo então; de uma clamurosidade, simpatia e beleza que me senti constrangido em não viver e aproveitar a Paris daqueles preciosos tempos. Porém sobre o filme, este se foca na dureza vida das prostitutas luxuosas parisienses. Quando saí do cinema a primeira reflexão que fiz sobre o filme foi: É, vida de profissionais do sexo realmente não é fácil. Voltando a película trata-se de um filme belíssimo mostrando que a primeira profissão do mundo requer muitos sacrifícios, porém tem seus privilégios também como, por exemplo, um banho de banheira cheia champagne de primeira qualidade. Todavia, o fato é que: essencialmente com banheira de champagne ou não a vida dessas profissionais é literalmente dura e quando não está tão assim dura, elas tem de darem um jeito pra ficarem, sem trocadilhos. O filme passa por essa missão nobre: de abordar o perfil das mulheres que buscavam esse caminho na Europa de 1920: que eram jovens, bens jovens por sinal, muitas vezes menores de idade, que mentiam dizendo que tinham cartas de recomendações dos pais para o tal ofício. As mulheres ou meninas que buscavam esse caminho eram geralmente garotas de gênio forte afim de sua independência financeira, fugindo da "aba" de suas família, geralmente estas cercada de muitos problemas, além do principal: a própria pobreza, coisa não muito diferente dos dias de hoje, escreva-se de passagem a quem se envereda nessa vida. O filme é muito bom por diversos fatores que vão desde o enredo aos personagens, porém o que mais me chamou atenção na película foi a sua caracterização de figurino e a locação de época super bem lineados mostrando as luxuosas casas de tolerância ao sexo de luxo com todos os seus detalhes de requintes que iam desde os tapetes persas aos lustres passando pelas porcelanas artesanais chinesas e se debraçando aos talheres de prata ou ouro em geral. Outro ponto que me chamou a atenção eram as fantasias que as profissionais tinham que atender dos seus clientes criativos como se passar por uma gueixa oriental vestida para a finalidade da satisfação de uma tara de mais um cliente exótico. Um filme de de duas horas cravadas, que em algumas cenas se faz monótono e em muitas outras se faz interessante e instigante. Atualmente a melhor película dos cinemas da cidade.

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