Incêndios, muito bom!

Já tomastes um soco no estômago?
Pois então é esta a sensação ao assistir a Incêndios, do Denis Villeneuve. Com Lubna Azabal, Mélissa Désormeaux-Poulin. Canadá/ 2010.
O Filme mexe com tudo e mais um pouco: de religião a política, imigração, poder, verdades, mentiras, enfim com a existência humana. Um baita filme, daqueles que se saí do cinema com Ásia, de tão ácido que o é, mas sensacional. Com a intricada equação de que um mais um é igual a um, o roteiro viaja em 1970 ao oriente médio, metido em todas as circunstâncias que se estabelecem naquele período daquele lugar, e se desenrola no Canadá aos dias de hoje. O Incêndios está em sua nona semana em cartaz, e antes, na primeira semana, indaguei a um amigo cinéfilo para comentar a película. Ele pronta e secamente rebateu: “Vá assistir e logo debateremos”. Faltou argumentos pra ele falar da porrada que tinha visto, se limitando a dizer que era um filme em relação aos problemas do oriente médio. Ledo engano desse conhecido, pois fala mais do que problemas religiosos da região, mas sim de indagações existenciais, e se quiser me estender um pouco mais, diria até em carma. Mas a frase que ele usou pra mim, uso pra você que lê isto também: “Vá e assista, porque vale muito”. Um dos melhores.

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