Bruxinho, a falta que nos move e daquele instante em diante

A falta que nos move, de Christiane Jatahy. Com Cristiana Amadeo, Daniela Fortes, Kiko Mascarenhas, Marina Vianna e Pedro Brício . Brasil/2011, é um filme nacional diferente . É um pouco documentário, um pouco reality show e mais um só um pouco filme propriamente. O mais legal que esse mix se tornou um bom produto de entretenimento. Esse “mix” conta a estória de um bando de amigos que marcam um bate-papo cabeça na casa de um deles do Rio de Janeiro com visão privilegiada da lagoa Rodrigo de Freitas. Com o passar das horas, ou com os vários tipos de cigarros fumados e vinhos bebidos, os ânimos vão ficando mais “portenhosos” e as verdades de uns para com outros são literalmente cuspidas nos seus rostos com muita viscelaridade e boas atuações dos atores e atrizes. Um filme cabeça, onde crises existenciais dos personagens e relações com as outras pessoas são bem explicadas, tornando o filme interessante com o passar do tempo, e posso dizer que vi uma coisa boa, nova, porém com qualidade. Qual foi a falta que moveu esse filme? Talvez a verdade que cada um tem pra si, sendo essa de cada um, por isso mova-se.
Daquele instante em diante é um belo documentário dirigido pelo Rogério Veloso/2011. Conta a estória de um excepcional músico, do qual pouco se fala. Trata-se do paulistano Itamar Assumpção. Um músico não movido as regras, e por isso mesmo pouco reconhecido. Mostra a sua relação com a família, as suas parcerias, o seu modo de compor e a seu reconhecimento internacional. Itamar, Um dinossauro da MPB, e quem não o conhece: uma oportunidade para tal, e quem conhece: se delicie um pouco mais, pois artistas como ele fazem a estória cultural de nosso amado país.
Harry Potter, em as relíquias da morte II, conta o final da saga do bruxinho nerd mais carismático da estória do cinema. A graça do filme começa antes de começá-lo pelo figurino dos fãs da saga, um primor de comédia em ver bruxinhos na fila, realmente eles encarnam o personagem. Em relação ao filme, mostra o bruxo, agora adulto com 18 anos, mais ainda donzelo, na batalha final com o seu arco-inimigo: o cara feio sem nariz. Mais de duas horas de película com efeitos especiais de qualidade, mas com roteiro pra adolescente mesmo ver e entender, ou seja, fraquinho, mas como ruim gruda no inconsciente coletivo, a maior bilheteria no ano nos USA e aqui no Brasil. Adeus bruxinho vá mesmo e não se esqueça de perder o cabresto.

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