Se nada mais der certo





Olha, difícil colocar em papel a síntese do filmaço que assisti ontem, mas tentarei. Trata-se de um longa nacional aprovado pelo Minc nos filmes de baixo orçamento, chamado Se nada mais der certo, do José Eduardo Belmonte 2008, no elenco com Adriana Lodi, Caroline Abras,Cauã Reymond e João Miguel. A estória de um jornalista que se vê desempregado, com uma namorada dependente química, com um filho que não é dele e desempregada também. O Filme é tão visceral, mexe tanto com algumas perguntas que fazemos freqüentemente ou diariamente, de que o que estamos fazendo hoje aqui e amanhã agora não seria uma grande cagada? Que a síntese critica racional fica congestionada nas emoções que a película que envolve há 24 após de assisti-lo.
Mas o que posso dizer sobre o filme ou tentar abordar, é sobre a sua essência. Essência essa de que quando o “bicho pega geral” no quesito financeiro vale tudo: vale roubar, vale matar e vale se questionar também. E essa mesma essência nos pergunta o porquê de tanta culpa que carregamos às vezes em burlar uma regra, em desrespeitar algumas leis, e nos fazem perguntar ainda, se a lei que obedecemos ou deveríamos obedecer está mesmo certa, ou quem as fez, a que propósito, quem está ganhando com isso?
O filme passa ao questionamento das nossas posturas diante das coisas, se estamos encarando nossas vidas da forma que queríamos ou julgaríamos correto, ou como querem que a gente as encare. Até que ponto vale ser “certinho”, ou até que ponto vale ser “erradinho”. Diria que o filme responderia a essas indagações de que não existe bom ou mal, existem circunstâncias e circunstâncias, fazendo assim você tomar atitudes precipitadas ou não, para sair da merda ou não.

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