As relações de família sob um ponto de vista diferente
Chego à conclusão da qual já, muitos chegaram: Os laços e a convivência familiar é uma tremenda cilada.
Se traçarmos a coisa do inicio do inicio, veremos que a relação que o pai tem com o filho é a de competição para com a mãe. As relações dos irmãos geralmente são de inveja, raiva, fúria e por vezes admiração, não acredito que exista amor entre irmãos, eles são por natureza e instinto competidores entre si, assim como fazem os filhotes de gavião quando estes se engalfinham em busca da melhor comida que a mamãe trouxe diretamente de sua boca ate a dele.
Quando me referi a cilada em relações de família, pelo fato de serem relações de poder. E toda relação de poder tem o poderoso e o não poderoso, ou seja, o dominador e o dominado, ou nos dias de hoje, o que tem e pode e o que quer ter, mas não tem e por isso mesmo não pode nada. Mas aos dominados ainda existe uma chance: A revolta, o falar, o botar a boca no trombone dos defeitos do dominador, pois todos têm defeitos, cabe ao dominado usar isso pra ter alguma dignidade de vida, pois essa relação de poder pode fuder a cabeça de qualquer um, e em se tratando de família fode mais ainda, pois envolve os sentimentos mais intensos, seja eles: amor ou ódio, e o limiar entre estes dois muitas vezes é imperceptível e se misturam confundindo as situações e os envolvidos.
As coisas melhoram quando você começa a fazer a sua própria família. Pois passa de comandado para comandante (até sendo o filho mais velho, você ainda é comandado pelos dominadores, ou pelos pais), e uma vez você fazendo sua família, agora os novos comandados que vão se foder (ou seja, seus pós-genitores). Aí começa um novo ciclo de sacanagens, cinismos, indiferenças e afirmações de superioridade ou humilhação. Mas aí essa bola é passada pra outros e você se livra desse pepino ou abacaxi indigesto que é ser filho e passa a ser o rei, ou seja, o pai. Saudosos e verdadeiros são os contos de Nélson Rodrigues. Que Deus ou o Diabo o tenha. O sabidão das relações de poder e iprocisia familiar.
Se traçarmos a coisa do inicio do inicio, veremos que a relação que o pai tem com o filho é a de competição para com a mãe. As relações dos irmãos geralmente são de inveja, raiva, fúria e por vezes admiração, não acredito que exista amor entre irmãos, eles são por natureza e instinto competidores entre si, assim como fazem os filhotes de gavião quando estes se engalfinham em busca da melhor comida que a mamãe trouxe diretamente de sua boca ate a dele.
Quando me referi a cilada em relações de família, pelo fato de serem relações de poder. E toda relação de poder tem o poderoso e o não poderoso, ou seja, o dominador e o dominado, ou nos dias de hoje, o que tem e pode e o que quer ter, mas não tem e por isso mesmo não pode nada. Mas aos dominados ainda existe uma chance: A revolta, o falar, o botar a boca no trombone dos defeitos do dominador, pois todos têm defeitos, cabe ao dominado usar isso pra ter alguma dignidade de vida, pois essa relação de poder pode fuder a cabeça de qualquer um, e em se tratando de família fode mais ainda, pois envolve os sentimentos mais intensos, seja eles: amor ou ódio, e o limiar entre estes dois muitas vezes é imperceptível e se misturam confundindo as situações e os envolvidos.
As coisas melhoram quando você começa a fazer a sua própria família. Pois passa de comandado para comandante (até sendo o filho mais velho, você ainda é comandado pelos dominadores, ou pelos pais), e uma vez você fazendo sua família, agora os novos comandados que vão se foder (ou seja, seus pós-genitores). Aí começa um novo ciclo de sacanagens, cinismos, indiferenças e afirmações de superioridade ou humilhação. Mas aí essa bola é passada pra outros e você se livra desse pepino ou abacaxi indigesto que é ser filho e passa a ser o rei, ou seja, o pai. Saudosos e verdadeiros são os contos de Nélson Rodrigues. Que Deus ou o Diabo o tenha. O sabidão das relações de poder e iprocisia familiar.
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