A estória de um garoto rebelde

Tem gente que é viciada em sexo, tudo mundo sabe disso.
Tive o desprazer em minha infância de me deparar com uma tarada dessas.
No inicio achei aquilo o máximo, me senti o camarada mais valorizado do mundo, com a criatura brincando de médico comigo, onde na verdade, eu é que era “cuidado”. Passado por essa experiência de infância, anos mais tarde, já na adolescência descobri que as implicações daquela brincadeira tinha dado frutos, mas não frutos maduros, mas sim abacataços!
Percebi o primeiro abacate de minha vida aos 17 anos, um simples, ingênuo, e atleta garoto cheio de testosterona pra dar e sem vender. O primeiro abacate veio da seguinte forma, no auge dos meus 17 anos de corpo magro e musculoso ao mesmo tempo, ganhei uma super gostosinha e gatinha estudante de Odontologia que estava participando de um congresso da área aqui em Salvador, em pleno carnaval. Não deu outra: Convidei-a e as amigas goianas dela para pular em um bloco de carnaval da Barra.
Curtimos, namoramos, ficamos enamorados (muito provavelmente mais eu que propriamente ela, se deu tanto nessa paixão). Bom, quando a festa do dia de carnaval acabou, um grande amigo (de tamanho e coração também), descolou as chaves da porta da casa do seu pai, e jogo-as em minhas mãos, me encorajando que aquela era a minha noite. Fiquei todo serelepe em saber que hoje (naquele dia, há uns 13 anos atrás). Poderia me transformar em um homem com o H maiúsculo e com uma pessoa bacana ao meu lado também. Estava apaixonadinho, esse era o fato. No bloco do carnaval ela me olhava com olhos diferentes (olhos de sexo), e eu sem dúvida alguma, achava a mais bela do bloco inteiro, rolava uma paixão de minha parte no mínimo, enquanto por ela, se tratava de um bom passatempo ficar com um menino de 17 anos (pois ela tinha no mínimo 21), sarado, loiro, e que acima de tudo era o melhor dançarino da parada que rolava no momento. Bom, chegando ao local de uma intimidade mais complexa, no auge, ou descobrindo minha testosterona, fui já pra o ataque. Parado por mãos e voz que falava que baiano era muito rapidinho (me lembro que pensei que o que era que ela queria dizer com isso, já que nossa fama é completamente a inversa). Tentava reduzir minha velocidade na medida que minha testosterona permitisse. Depois de muitas caricias, afagos e beijos começamos a realmente transar. Começamos no papai-mamãe com muito entusiasmo de ambas as partes. 30 minutos mais tarde percebia que ela já tinha dado vários gritos e pedido pra que não parasse no exercício. Sabia o que era gozo de mulher por assistir a filmes pornôs onde as atrizes fingem orgasmos. Bom, pensei: ela tá gostando...
Tentava me concentrar na minha primeira vez, mas meu orgasmo ainda estava longe. Aí em um momento ela parou, se virou (nessa hora já tínhamos mudado a posição pra ver se dava mais tesão e eu enfim gozasse), e disse: “Diogo, eu tô vendo que você está com dificuldades hoje, vamos deixar pra outro dia?”. Ao alto dos meus testostêronicos dezessete anos com todo o machismo baiano, Carlista, embutido junto, mais tarde fez-se um fusão de um aprofundamento considerável junto a minha primeira experiência de infância com a tal menina tarada de nove anos de idade.
Depois do carnaval de 94 (foi em 1994 que isto aconteceu), minha relação com as mulheres nunca fora mais a mesma, se é que já tive alguma, exceto minha mãe, com a qual também desde pequenininho a insultava, mas nunca batia!
Passei a sair com os amigos do futebol à noite para itapuan, bairro boêmio de Salvador, lá as experiências (muito raramente sexuais) passavam em meninas-moças provindas do interior do estado, e quase sempre mais bonitas que as locais (16 a 20 anos), já que eu tinha 17 anos, Volta e meia com meninas de Salvador com um pouco mais de idade.
Os locais tocavam seresta e esse clima, o tenho até hoje, em meus pensamentos... O ambiente boêmio. Tinha consciência de que existiam muitas empregadas domésticas e gente muito mais pobre que eu, mas o que tava em jogo ali, era a paz do lugar, por isso ia sempre que os amigos chamavam, e isto era todos finais de semana de uns dois a três anos seguidos. Depois desses “bregas”, fui adquirindo ainda mais (pois esse instinto sempre esteve comigo desde que nasci, comecei a me masturbar cedo, e gostava da sensação que me proporcionara) o prazer e a necessidade pelo sexo.
Não sou um homem que já tive muitas mulheres de cama em minha vida, mas mesmo assim procuro formas de “descarregar” ou “trocar o óleo”.

Chegando aos vinte anos me senti um pouco culpado dessas aventuras e libertinagens (ainda não entendo se foi essa culpa mesmo que tive, ou o que rolou...). Mas fiquei triste, muito triste, e muito tempo sem ninguém.

Depois de conseguir me livrar um pouco desse sentimento de tristeza, consegui envolver-me com alguém, que me ajudou bastante naquele momento, mas não tinha sexo. Então achei outra mulher por internet e foi uma delicia os 02 anos de indas e voltas que passamos juntos. Conhecíamos todos os motéis da cidade, dávamos muitas risadas, mas por ela ser viciada em sexo, e acabei não querendo me envolver mais. Depois dessa viciada adulta, não consegui mais envolver-me, não acho mais as pessoas interessantes, será que será assim a vida toda? Espero que não, mas vai saber... acredito que pelo fato da primeira experiência que tive na infância aos nove anos de idade na brincadeira do médico, onde ela (a minha prima) era a médica, ou era brincadeira de casal? Sei lá, sei que a prima já era do vicio, por isso esse bloqueio.

Depois desandei de novo, experimentando puta, experiência muita boa por sinal, recomendadíssima.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Livros do Joca

Pirataria X Streaming

Cangaço Novo