O "eu" e o "Nós"

É pura impressão minha ou estou certo quando pensos que dizem muito a palavra “eu”?
Acho que é uma constatação!
Vivemos em uma cultura individualista padronizada capitalista, que comumente o sujeito “eu” é valorizada e o pior: é normal pensar no “eu”, e não nos “nós”, da coletividade.
Quando saio (olha o “eu” oculto aí mais uma vez...) à noite, fico em uma fila de padaria, de banco, observo às vezes os papos das pessoas próximas. E assim que se desenrolam as conversas na maioria das vezes:" Mas eu vou fazer aquilo, mas eu queria isso, mas eu não tive culpa, mas, mas, mas..”. Ora, me faça o favor! Está na hora das pessoas se doarem mais, e não pensarem somente em seu próprio umbigo, assim não vamos chegar a lugar algum, nenhum eu, tão menos você!
Se os padrões sociais pedem uma atitude mais individualista, drible-os, seja rebelde, diga que não vai compactuar com esses valores, ora bolas!
Isto não é nenhum discurso contra o sistema capitalista, tão pouco a favor do regime socialista, que a meu ver (olha o “eu” novamente me perseguindo...), tem suas sérias limitações, que agora não vem ao caso aqui discutir, quem sabe em outro texto), mas o que acho de fato, é que se nos “forçarmos” a ter um olho menos padronizado, industrial, mercadológico para as coisas e pessoas, podemos tornar esse espaço aqui que vivemos mais leve, e melhor para se viver. Pensar no “nós”, não significa se tornar bobão e deixar que todos passem à mão na sua bunda, de jeito nenhum!
Pensar em coletividade significa ser leves para as coisas e as pessoas, deixando aquela “ranzinzinze” dos individualistas de lado. Nós estamos aqui, e nós temos de fazer a diferença para que fique bom isso aqui, e sem papo de ambientalista, por favor, não me confundam!

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