Você tem sensibilidade, se sim a castra?


Sensibilidade é uma coisa que temos ou não temos.
Ser sensível, nos moldes do nosso sistema é ser improdutivo, e não servir pra nada, é ser o resto do mundo, é ser um vagabundo, é não ser ninguém...
Ser auto declarar sensível hoje, é assinar a sua própria sentença de incapaz.
Na produção de qualquer coisa é preciso expiração, é só isso que o sistema pede. Os sensíveis necessitam da inspiração para viver em primeiro lugar e depois para produzir pensativamente.
Então a sensibilidade é uma coisa ruim? De modo nenhum, ser sensível é estar de olho às coisas, é participar dos acontecimentos sem preconceitos, é ampliar seus horizontes, é querer deixar de ser limitado para se transformar em ilimitado.
Saber usar o limiar entre a sensibilidade limitada à ilimitada é quase como uma loucura, porque nesses atuais moldes de nosso sistema a sensibilidade ilimitada se auto-anula praticamente aos "normais" (pessoas de trabalhos convencionais), deixando este título, de sensibilidade ilimitada não mãos dos “vivedores” de arte para usufruírem em sua vida, na maioria dos casos menos luxuosa.
Ser sensível é como uma tribo, ou seja, um sensível percebe um outro passando pela rua, independente de seu sexo ou outros clássicos da classificação humana. Os sensíveis em cidade litorâneas se acham no mar, nas salas de cinema, (das de arte mais especificamente),em lugares quase sempre não tão "Craudeados" da rapaziada "normal".
Graças a alguma coisa maior ou força maior que ainda existem pessoas com mais sensibilidade do que em comparação as outras. Ainda bem que as pessoas não são todas "normais" e iguais.
Pra cada peso a uma medida, não? É o que diz mais um ditado popular do nosso amado Brasil.
Então é dessa mesma forma, com esse raciocínio vamos aqui discutir o lado ruim das pessoas sensíveis. Na real o sensível (que não necessariamente seja louco de pedra) sofre pra caramba com essa carga genética, podemos chamar assim, isso..., carga dos genes, sendo que o próprio terá de aprender no decorrer e com as inúmeras rasteiras da vida, a lidar com seu grau do ser sensível que teve quando nasceu, e terá até o último dia de sua vida aqui, e mais no além.
Apesar dos pesares acho que é uma dádiva, ser sensível, perceber as coisas de uma forma exarcebada na maioria das vezes, ajuda a criar idéias e pensamentos na cabeça, ajuda a ser mais "próximo" das coisas e das pessoas.
Insistir em ser sensível num mundo completo de idiotas insensíveis é acima de tudo um ato de coragem e fidelidade a sua própria sensibilidade

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