Stiep

Lembrar do passado do Stiep é ter boas recordações de minha querida infância. Sempre desde muito pequeno gostei de jogar bola, ou melhor “bater o baba”. Comecei com uns 6 a 7 anos a jogar bola na rua de “seu Caufrains”, pai dos judocas Shiloes que ganhavam todos os campeonatos na época, se salve me recordo falo entre os anos de 1985 a 1990.
Quando guri minha mente funcionava nesse sentido: acordar, ir a escola, voltar pra casa almoçar, fazer o dever de casa e no final da tarde curtir o mais divertido momento do dia, bater o baba. Mas neste baba (O do seu Caufrains!) existia uma particularidade a mais no final: Tinha porrada certa toda tardinha. Até hoje me pergunto: se estes mesmos personagens brincavam de brigar ou se chegavam “as vias de fato”; O que sei, é que era um barato ver Marcelinho e Mafon se engalfinhando toda tarde com um caseiro vulgo popularmente conhecido como Mad Max. Depois de alguns anos, no mesmo lugar deste caseiro chegou para trabalhar na casa do seu Caufrains e conseqüentemente organizar o baba também, um outro maluco (no bom sentido) que achava que era o Brucce Lee; era o Jorge Ninja! que manteve a tradição dos babas nos finais das tardes com a tradicional porrada final para divertimento dos que assistiam e dor (muita dor!) aos que ousavam desafiar o grande ninja Jorge, dos quais estava incluído Helinho, Gustavo, Denisson, Water Loo, Marcio Joko, Márcio Butelo, Eu, etc!

Momentos inesquecíveis deste lugar chamado Stiepcity são guardados com todo valor em minha memória, pois foram mágicos!
Todos que se criam ou se criaram aqui neste bairro tem esta maravilhosa singularidade: morar em uma cidade grande e pequena ao mesmo tempo, pois o Stiep te permite isso: Ter contato com o verde, ter muitos amigos e viver tranqüilamente como se estivesse vivendo num interior pacato. Viva o Stiep e vamos conservá-lo pra que não se torne um bairro comercial, por favor!

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