Versailles

Quando eu e meu velho papai pegamos um trem e chegamos a Versailles, percebi que iria ter um belo dia. De cara logo na fila, uma Romena foi com a cara de minha pessoa, faltando a essa mesma pessoa com a qual vos escreve falar somente o Romeno, uma língua latina como a nossa; que impencilio bobo.. que falta de criatividade...
Depois de algumas tentativas de conversar mimicamente com a tal Romena que só falava Romeno com algum sucesso e uma hora depois de fila com chuva e frio, entramos no palácio de Versailles. Aquela mesma estória: oito línguas em áudio e sem portuga, óbvio, logo em Versailles malandro, aí é abusar demais da amizade do povo francês. Peguei um espanholzão de áudio básico e fui à luta com meu velho Pai que optou pelo áudio inglês.
A primeira sala visitada foi à capela imperial, onde eram feitas as missas e cultos religiosos para o rei, rainha e nobreza do império. Simplesmente indescrivível, mas posso adiantar que uma das mais belas já vistas por mim.
O palácio todo é coisa de louco, com seus detalhes em mármore, seus quadros, seus móveis, seus aposentos, seus quartos e até seus tetos que são puras obras primas também. Cada sala tinha seu áudio e esse mesmo contava a estória do aposento, do móvel, de suas estátuas, das pessoas que ficaram por lá; uma verdadeira aula da França imperial.
Além da capela imperial chamou-me também atenção a sala dos espelhos. Nesta sala aconteciam os bailes da corte real, literalmente um luxo. Um salão enorme revestido de espelhos dourados em suas paredes, teto, e decorado por molduras de ouro com quadros tão ricos quanto.
Ao final da última sala, vi o porquê do rei Luis XIV ter sido decapitado pelo povo francês que morria de fome nesta época.
Depois do palácio, pausa para uma água, e fomos ao parque de Versailles. Naquele dia não tivemos sorte em relação ao parque pela chuva forte que caia. Mas concerteza deu pra notar que o quê me disseram sobre sua beleza não era propaganda enganosa, apesar da neblina que caia junto com pingos generosos d’água e temperatura arredia. Vi que quando o homem quer fazer uma coisa bem feita, ele faz mesmo. Indescrivível a beleza do parque de antiga cidade do Império francês, coisa de outro mundo, do velho mundo.

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