Amsterdã

Dois dias foram suficientes para afirmar: Que cidade atípico-maravilhosa.
Não que esses mesmos dois dias deram pra conhecer tudo que eu queria, infelizmente ficou um pouco aquém deste desfecho, pois não foi possível conhecer o bairro vermelho, onde existem vitrines eróticas com streps e sexo ao vivo, ou o próprio museu do sexo, o melhor do mundo do tema.
Mas, nesses dois dias, só não “desconheci” lugares. Conheci algumas coisas também bem interresantes, Por isto valeu muito conhecer a Holanda em todos os sentidos. Desde as estradas novíssimas de Paris a Amsterdã que traziam como visual um “mar” de estufas modernas e padronizadas que se produzem praticamente tudo que o povo europeu necessita; desde alimentos, à flores de decoração, e ainda moinhos gigantes pintados em vermelho e branco mesclando com campos e bosques verdes e bem tratados com as folhas das arvores caindo e secando ao chão devido a estação do ano, que era o Outono, completavam a paisagem.
Como já tinha mencionado no texto, por forças financeiras demasiadamente determinantes, a estádia holandesa fora curta em comparação as belezas daquele lugar.
Com este período de tempo curto, otimizei ao máximo o próprio, e fui a centros culturais importantes do País, mas sem antes dar um passeio pelo principal canal de Amsterdã em um barco turístico aglomerado de “japas” barulhentos e atabalhoados. Achei de uma elegância tanto as casa-barco como os restaurante-barco as margens deste canal. Porém o mais impressionante, talvez não o mais bonito, mas o mais impressionante de Amsterdã foi o estacionamento de bicicletas que tinha as margens deste mesmo principal canal da capital holandesa. Cada estacionamento tinha três ou quatro andares, sendo que cada um suportava mais ou menos umas três mil bikes. A Holanda, depois da China e acho que da Índia é o país onde se anda mais de bicicleta. O que ficou enrolando em minha cabeça era como um cara conseguia achar sua bike num estacionamento daquele porte. Quando passava por perto do estacionamento via pessoas com olhos arregalados procurando o seu meio de transporte, coisa de louco, engraçado!
A culinária da cidade de Amsterdã é a mesma de todas as cidades da Europa que conheci, ou seja, tem comida de todo canto mundo.
O fato que me chamou mais atenção sobre comida, foi o número de restaurantes argentinos em cada cidade visitada, acho que pela picanha argentina, que pelos lados de lá do Ocidente é rara!
Em Amsterdã, os chamados “bares- Huanna” (eu que apelidei assim, e desculpem se não estiver escrito corretamente), existem em caralhada; Tem uma avenida que só têm eles. Mas mesmo lá não se pode fazer uso de drogas ilícitas fora de um estabelecimento; se fizer o uso nas ruas, vai preso.
Uma (1) grama de maconha (um baseado) custa em média 10 Euros, cerca de Trinta Reais, e a maconha que se compra por lá é misturada com Raxixe e Skank, não muito forte.
Todos os artefatos para a construção de um “back” é encontrado fácil nesta avenida destinada aos produtos da erva, desde roupas a creme dental passando por trituradores de back e Xampus, até claro, cinzeiros e Isqueiros.
Por fim venho a dizer que a Holanda é magnífica não só por sua liberalização de drogas ilícitas ou pela prostituição, mas principalmente por isso mesmo.

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