Peidei, mas não fuí eu!

Rola o movimento em São Paulo: “Peidei, mas não fui eu!”. Sobre este movimento que Lobão protagoniza, ele faz uma crítica aos políticos brasileiros, onde eles fazem o que querem ou roubam o que querem e depois falam: “Ah essa merda que vocês estão vendo aí, não fui eu não, se acha que foi prove seus otários!”. Os otários, claro, somos nós, no final das contas ou CPMFS.
Lobão, sim ele mesmo, que cantava a música Vida Bandida há algumas décadas atrás. Essa mesma letra ainda anda bem atual no nosso atual cenário nacional, onde já não se sabe quem é político ou bandido ou político bandido.
Verdade que é bem mais fácil criticar a política atual e ser pessimista, do que não criticar e pensar positivamente... Claro que é muito mais fácil criticar o nosso cenário atual, pois razões e evidências sobram pra tal coisa... Como hoje sou leitor da Folha de São Paulo e não mais do Jornal A Tarde (Graças a Jah), sempre leio coisas absurdamente incríveis, como por exemplo, que na época que o Valerioduto “nasceu”, o atual advogado do cara (Marcos Valério), era na ocasião juiz do STF de MG, e ajudou pra caralho a votar as reformas que o governo FHC precisava através dos votos de parlamentares mineiros na câmara federal. Então, tendo essa consciência de que esse esquema (do mensalão) está aí na política brasileira a pelo menos oito anos, não posso dizer que esse governo (Lula) é uma merda, e sim que a estória política do Brasil, para pelo menos a minha geração, é uma merda, incluindo Collor, Sarney e seus planos econômicos mirabolantes também.
Por isso Peidei, mas não fui eu, é uma sátira que mostra de uma maneira engraçada como anda as calças da nossa política. Vamos espalhar esse movimento minha gente, peidem e digam que não foram vocês!

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