Festivais de Cinema 2020

 

Para a sétima arte, que não é Streaming em hipóteses nenhuma, os festivais de cinema ganharam e perderam ao mesmo tempo. Enquanto podemos conferir a inúmeros festivais via online devido à pandemia, todavia perdemos o tato a tato nos que íamos, enfim agora é o momento de atualizar e ver o copo meio cheio. O primeiro festival a ser visto está sendo o de Ouro Preto/MG , cujo site é www.cineop.com.br, de 3 a 7 de setembro: tudo gratuito. Já vi documentários incríveis, como o Dorivando Saravá: O Preto Que Virou Mar, do amigo Henrique Dantas, onde temos oportunidade mais uma vez em vermos uma obra dedicada a Dorival Caymmi, mas uma vez porque no festival de Salvador de novembro passado tinha visto outro doc. também bem interessante chamado Caymmi : Um Homem de Afetos. Conferi outros títulos: Seres, Coisas, Lugares, de Suzana Macedo, o ótimo Avenida Brasil Formosa , de Gabriel Mascaro, Dela, do também amigo Bernard Attal, Até Que a Morte os Separe, da Júlia Arantes entre outros. Os festivais online são uma ótima pedida porque além de filmes inéditos e bons, temos o acesso as Master Class , onde discutimos os filmes e tudo o que é relacionado ao cinema brasileiro, no caso de Ouro Preto, a história do Brasil diante da memória do cinema, como sabemos, bem abalada e colocada em risco sob o atual governo federal. Em Outubro teremos os festivais de cinema de Curitiba e São Paulo, em novembro o de Brasília, do Rio e de Salvador: Há de conferir. Foram 13 filmes vistos no festival de cinema de Ouro Preto. Destaco Dorivando Saravá: O Preto que Virou Mar, de Henrique Dantas, onde adentramos no universo do buda negro do Brasil, Fotografação, de Lauro Escorel, A Jangada de Welles, de Firmino de Holanda e Petrus Caryri, e Banquete Coutinho, de Josafá Veloso.

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