Política

A semana é eleitoral, e no que concerne a este evento, tenho algumas coisas a escrever. Por ter tido um pai , altamente capacitado em fazer campanhas políticas, tenho que escrever algumas linhas sobre o assunto. Vivemos em uma época onde , na história do Brasil democrático, não houve tantas dúvidas a quem ou de quem votar. após o impeachment da Dilma não sabemos quem quer o bem ou mal do nosso país. Vivemos numa eleição atípica, onde não sabemos, de fato, qual será o futuro do Brasil, seja este o eleito que for, porém preciso salientar que alguns votos ,isto porquausa da força da raiva pela corrupção ( e com razão) este voto seja em resposta ao caos em que o país se apresenta, afinal de contas, ninguém mais aguenta tanto Petrolão e Mensalão; porém peço que pensem um pouco antes de digitar " Bolsonaro" no dia 7 de Outubro. Sei que tanto PT como PSDB estão queimadaços pelos esquemas de corrupção que a mídia divulga. Mas peço, ou melhor, informo que o que está ruim pode se tornar ainda pior caso um extremista tome o poder presidencial. A duras penas conseguimos ser um país com voto, para todos, e isso não foi tão antigo assim ( tivemos direito a votar somente com as eleições de Collor, na década de 90) . Votar em Jair Bolsonaro será um retrocesso na nossa democracia, e perderíamos tempo elegendo um militar, mais uma vez, para governar nosso imenso , maravilhoso e rico país. O que quero estancar ,ou melhor, explicitar é que não temos tempo para eleger um incapacitado e depois colocar o país nos trilhos novamente: seria um enorme atraso. Não sofri com a ditadura militar, mas meus pais sofreram e me falaram como era ruim viver sob esse regime, onde a liberdade individual era praticamente nula. Então não se enganem e nem voltem ao que já foi vivido. Alguns dizem que sob o regime militar o Brasil cresceu economicamente, entretanto isso é uma absurda mentira: onde e como podemos crescer sem uma imprensa livre para colocar o dedo na ferida escondida nos melindres encobertos da corrupção? Não sugiro que votem em Ciro, Alckmin ou Haddad ; na verdade não sugiro porra nenhuma, pois estou tão revoltado como vocês que pretendem votar em Bolsonaro. O fato é que, se olharmos na estória politica do Brasil, desde a época de Getúlio, ou seja, desde 1930, vemos e compreendemos que o Brasil não precisa de mais um militar para nos vigiar: precisamos, sim, de segurança, mas falar e obedecer o que temos que dizer e fazer sob uma suposta penalidade é algo inadmissível no século XXI. Percebem o que quero transmitir? Não quero que voltemos ao extremo conservadorismo, onde a liberdade de imprensa era nula: é disso que temo, ou seja, das nossas conquistas democráticas, a duras penas, vir de água abaixo. O ruim, que está agora, não pode de maneira alguma ser traduzido de que um Bolsonaro possa melhorar: pelo contrário , o que está ruim pode piorar exponencialmente, e podem crer nisso. Não trabalho com política, e este argumento não tem nenhum, absolutamente, viés político. Escrevo tudo isso pelo meu anseio de me comunicar, ou melhor, de ainda ter esse direto de liberdade de expressão, e que, com Bolsonaro tenho minhas dúvidas de que conseguiria fazer isso com ele com a faixa presidencial. Sou um profissional liberal que prezo muito pela minha liberdade de opções do que, queira ou não fazer, e acho que, com o Bolsonaro no poder, tenho minhas dúvidas se consignarei ter a liberdade de postar isso que postei, por exemplo. Fato é que o voto é livre, e longe de mim querer fazer a cabeça de qualquer individuo. O que temo é a liberdade de expressão ser proibida com jornalista autônomo, que sou. Prezo por um país melhor, mas que, sem dúvidas, a melhor opção não será um sacripanta como o militar
Jair "Messias" Bolsonaro. # elenão.# elenuncaejamais.

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