Entreturnos

Entreturnos, de Edson Ferreira, Brasil, 2014. O roteiro é até besta, afinal quem não viu um homem casado se apaixonar por outra: fato absolutamente normal. O que instiga neste filme é a forma como ele se apaixona. Temos como protagonista um cobrador de ônibus casado com uma mulher gorda e sem sensualidade alguma; resultado: é traída por outra que nem é tão bonita, mas tem o tal do Tcham, aquela coisa que o homem fica doido por querer: o remelexo, a provocação de um short curto, e mais a consciência que é um ser fêmea e por isso usa e abusa dos seus atributos genuinamente femininos. A trama fílmica se desenrola num romance a três: dois homens e uma mulher, sendo que esta fica grávida de um dos dois, fato este que desestabiliza a esposa do protagonista, mas filho colocado no mundo é sem chance de mudar. A mulher grávida, porém tem um passado conturbado com um presidiário pedindo-lhe dinheiro e com isso complicando-se, afinal não existe almoço grátis. O diretor é competente em mesclar o passado com o presente dos personagens centrais da trama fazendo com que o passado chegue ao presente através de grana e por isso cause um assassinato. O filme é bacana por contar uma estória que pode acontecer com qualquer um, basta estar vivo para acontecera, afinal de contas se apaixonar é um risco que se corre a cada esquina. 

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