A Qualquer Custo

A Qualquer Custo, dirigido por David Mackenzie, EUA, 2017. Em primeiro olhar vemos um filme de faroeste moderno, todavia se focarmos melhor na obra observamos nitidamente a crise financeira que passou os EUA em 2008, e por isso elegeu o Trump para colocar a casa em ordem e criar mais empregos a um país que se desmoronou economicamente enquanto o resto do mundo pensasse que estivesse tudo ok. Nada é à toa: imaginem eleger um Trump da vida se as coisas não tivessem bastantes ruins por lá. Verdade que a Hilary Clinton, sem carisma algum, ajudou muito para eleger um babaca como o Trump, mas a pergunta é: o que será do mundo com um completo idiota no poder da principal potência mundial? Estamos apreensivos e nos perguntamos o porque dos cidadãos norte-americanos elegerem um cidadão como o Trump? Quem acompanhou os debates viram e perceberam que o Trump deu um show, principalmente nos debates, na Hilary Clinton e quando o resultado chegou nada se abalaram, porque já sabiam enquanto o mundo não entendia o resultado das eleições. Será que agora o mundo vai ser um bang-bang como o filme? Respondo: Não será! O que o presidente quer, até o muro no México, não necessariamente será feito por a corte judicial saber de quem estar no poder hoje é um completo desvairado que fala o que quer , mas o mundo não o ouvirá sempre. Sim, o mundo mudará com o Trump, mas as coisas continuarão em seu pleno vigor, e isso por mais que aconteça ou não mais ataques terroristas ou a Rússia ganhe mais poder e prestígio mundial. Todavia voltemos ao faroeste moderno A Todo Custo. Pois bem, devido a uma hipoteca familiar em pendengas e a natureza de dois irmãos, estes começam a fazer assaltos a bancos na região do estado continental do Texas. Com os inúmeros assaltos nas pequenas cidades da região os ladrões logo chamam a atenção das autoridades locais, compostas estas por xerifes descendentes de índios do país, o que origina uma boa discussão sobre a posse do terreno daquele lugar. O filme é eficaz no que concerne observar os fatos atuais e antigos dos EUA fazendo um “apanhadão” da formação daquela potência e responder por que ela estaria passando pelo que está, isto é, igualzinho a outros países colonizados, onde os colonizadores “botaram pra fuder” nos colozinados e até hoje a dívida não foi paga e nunca será, escreva-se de passagem. De mais o filme narra este faroeste moderno após a crise de 2008, onde parece que existe uma terra sem lei no Texas, mas logo percebemos que pensamentos de lunáticos tem prazo curto de terminar. Sinceramente: o filme tem algumas indicações para o Oscar 2017 em pleno carnaval, porém acho bem difícil que ganhe ao menos um. Talvez, e até por falta de concorrente, o musical La La Land ganhe os principais prêmios no principal premio da indústria cinematográfica mundial. É aguardar domingo a noite e ver quem leva.

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