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Mostrando postagens de julho, 2013

Adeus, minha rainha

Adeus, minha rainha , de Benoît Jacquot, com Léa Seydoux e Diane Kruger, França - Espanha, 2013. Sendo seco e objetivo trata-se de um drama que poderia ser mais compreendido como uma aula de história do que qualquer outra coisa que o filme propôs. Trata-se dos últimos meses de vida da rainha Maria Antonieta e sua serviçal mais fiel. O filme também aborda o desmoronamento de um regime monárquico através dos gritos de revolta que vinham das ruas de Paris no final século XVIII, exatamente em 1789, onde esses gritos geraram a famosa e até hoje atual revolução francesa, a queda da Bastilha e o cerco ao Palácio de Versalhes com todos os nobres que ainda não tinha se mandado enforcados em plena praça pública. Na medida da possível comparação ( se é que dá para comparar) o filme nos faz pensar o que está acontecendo no Brasil hoje com as ondas de protestos ,embora não tenhamos monarquia, mas sim políticos corruptos e em grande escala, por sinal. Talvez por isso que uma reforma política se faz

Teus olhos Meus

Teus olhos Meus , do Caio Sóh , Brasil ( Rio de Janeiro ), 2011 . De inicio pensamos: Putz mais uma produção carioca cheia de gírias a ser engolida”goela abaixo”. Todavia não se trata de nada disso. O seu roteiro meticuloso de tanto que é parece uma resolução matemática entre as estórias de vida dos seus dois personagens centrais. Antes de começar com um prólogo de uma suposta crítica cinematográfica, tenho de confesar que não vomitei por muito pouco ao final dos créditos da obra, pois embrulha o estômago mesmo a estória. Pois bem, vamos a ela: Como fora mencionado a cidade era o Rio de Janeiro, cujo protagonista era uns desses, ou mais uns desses para ser especifico e genérico ao mesmo tempo, discípulos de Cazuza. Tal protagonista cujo era dono de uma cabeleira solta e despenteada ao vento, tatuagens espalhadas pelo corpo magro pela cultura do bom e velho, porém sempre atual por mais que o tempo passe, lema dos rebeldes: sexo, drogas e rock roll. Além dele ter esse espírito de querer

O Concurso

O Concurso , dirigido pelo Pedro Vasconcelos e roteirizado pelo LG Tubaldini Jr, Brasil, 2013. Não achei um filme ruim, como sinceramente acho na maioria das vezes quando se trata de uma produção nacional do gênero comédia por falta de criatividade. É bem verdade que lacunas ou buracos enormes existem sobre questões de roteiro e a exploração excessiva regionalista dos seus personagens. A estória é a seguinte: quatro concurseiros dos quatro cantos do país são selecionados para a prova final ao posto de juiz federal. A prova final seria feita na cidade do Rio de Janeiro, e por esse motivo dos quatro candidatos, três ( Um cearense que tinha alergia a gatos e uma esposa embuchada; Um gaúcho gay enrustido que não queria de jeito nenhum que seu pai soubesse dessa “catástrofe” e um super CDF oriundo do interior de São Paulo ) chegaram alguns dias antes para estudar e saber o local das provas. Mencionei três dos selecionados e não quatro pela justa causa que o último era da terra e escreva-se

Antes da meia noite

Antes da meia noite , dirigido por Richard Linklater e roteirizado pelo próprio Richard Linklater , com Ethan Hawke e Julie Delpy roteirizando também e atuando em cena como o casal principal, EUA, 2013 ; O filme é um fecho de uma trilogia entre escolhas ou a falta delas para qualquer casal ou pessoas. Neste último filme temos agora os seus personagens centrais beirando seus quarenta anos e reatados depois de dez anos de separação. Com uma dupla de lindas gêmeas como filhas dormindo praticamente o tempo inteiro do filme, se abre  então a oportunidade para a continuação do que a trilogia propõe, ou seja, um baita “Drzão”,leia-se como uma discussão de relacionamento que parece não ter fim, que foram por vezes monótonas, porém ainda assim os diálogos “cabeças” tem seus pontos fortes que nos fazem pensar de como somos destinados a viver através de nossas escolhas, e isso nos parece óbvio, todavia o “DRzão” tem a sensibilidade e o bom roteiro em mostrar escolhas por toda uma vida com seus

Truque de mestre

Truque de mestre ( Now You See Me ), do Louis Leterrier, EUA, 2013. Com uma tradução um pouco diferente para o português o filme se perde também em seu roteiro pouco claro. No enredo temos a junção em determinada ação da trama de quatro ilusionistas: Uma mulher corajosa adrenalizada em peripécias como ficar presa em um aquário cheio de piranhas; Um hábil jovem adulto em furtar carteiras alheias, Um excelente ilusionista com cartas que ganhava dinheiro e corações em espetáculos abertos nas ruas, e por fim um hipnotizador com dons pra lá de extraordinários. Com o quarteto formado através de um convite oculto e um roteiro que não ajuda em explicar, está criada uma pequena quadrilha qualificada que transforma shows de mágica em grandes roubos de bancos. A estória tem seu roteiro, ou seja, suas causas para as roubanças nos bancos mundiais, que era “vingar” a morte de um ilusionista, porém a estória não tem uma consistência necessária para emaranhar todas as tramas e indagações que o fi

Surf Adventures

Sempre será uma puta satisfação rever esse documentário que abriu as portas para o gênero do surf no cenário nacional e impactou de forma acachapante os companheiros do Deus Netuno e amantes do surf. Trata-se de Surf Adventures ,do Arthur Fontes , Brasil   2002 .É verdade: passaram-se 11 anos da fita e esta assistida há 11 anos atrás fora de uma estupenda poesia rápida ou um quadro em que os surfistas “assinam” suas manobras. Todavia ou toda manobra o documentário não é bom somente pelas ondas perfeitas em todos os continentes, ele é bom pela sua qualidade em sétima arte, isso abrange fotografia, roteiro, atuação (esta na medida do possível, pois não eram atores, mas sim surfistas). Rever esse pioneiro filme nacional blockbooster do gênero e que nunca mais se repetiu em sucesso nas bilheterias brasileiras, nem mesmo o Surf Adventures 2 e 3, é um privilegio, pois ainda mexe em nossas entranhas de surfista e pioneirismo com essa qualidade deve ser reassistido sempre .

Amor profundo

Amor profundo (The Deep Blue Sea) , EUA- UK, 2013, d irigido e editado por  Terence Davies a partir da peça   homônima do dramaturgo inglês Terence Rattigan. Quando o assunto é  amor fica realmente complexo de abordar, pois cada um tem nível de “suportamento” ou maturidade para compreendê-lo ou não. Isso exponência na medida em que o amor fica mais profundo do que nossas percepções, porém ainda assim podemos concluir que amor profundo é pra quem pode e não pra quem quer, e isso o sujeito (a ) tendo toda a responsabilidade das consequências que advirão adiante. Na tradução para o português: The Deep Blue Sea; Amor Profundo: fica meio dúbio, pois azul para os ingleses é algo como melancólico, inconsistente. De qualquer maneira o filme nos conta como escolhas podem influenciar vidas. Vidas, talvez essas já estavam por destino “destinadas “aquelas estórias. Mas do que contar um resumo do filme quero dizer o que ele transmite, ou seja, o que o amor liga e deixa de ligar , porém introdu

Augustine

Toda mulher é histérica. Parece clichê e  de fato é, todavia es o que aborda a fita Augustine , dirigida e roteirizada pela Alice Winocour, com um leve papel discreto da bela atriz Chiara Mastroianni, França, 2012. Em tempos em que tal enfermidade era vista como uma possessão demoníaca, exatamente no século XVII na Europa que era o único continente civilizado, mulheres que sofriam de histeria, que podia ser confundida com epilepsia por ter tanto tremores nos ataques, eram vistas não só como filhas do demônio, mas como mentirosas, bruxas, fracas e totalmente não confiáveis. Um médico (Vincent Lindon) começa a estudar uma serviçal (a protagonista Soko em ótima atuação) que tem uns ataques punks e por isso é levada ao hospital do médico para acompanhá-la de mais perto a fim de curá-la e possivelmente tentar exorcizar a enfermidade e então ou por consequência do tratamento mostrar a classe acadêmica médica que a histeria era uma doença como outra qualquer e não um trato oculto demoníaco

Minha mãe é uma peça

Não gosto da Rede Globo , porém uma coisa tem de ser admitida: é uma das maiores televisões do mundo por sua qualidade. Não coloco em questão seu perverso poder de alienação sobre os cidadãos brasileiros, pois isso é claro em seus telejornais e outros programas, basta relembrarmos como a emissora foi contra os protestos inicialmente e depois quando viu que o povo tinha acordado tomou outra posição sendo a favor desses últimos protestos que levantaram a sociedade e a classe política brasileira ( assim esperamos ). Motivos teriam até amanhã para escrever mal da Rede Globo, porém só escreverei mais uma “deixa”: Se policiem, assistam outros telejornais, leiam outras revistas que não sejam dessa organização mafiosa incluindo a revista Veja desse esquema de tablóides “farinha do mesmo saco”; Aí sim terás algum poder de discernimento e parar de crer em tudo que as organizações esgoto ( ou Globo ) escrevem ou falam. Depois do desabafo e já como uma introdução temos um filme a resenhar: Minha m

Guerra Mundial Z

Guerra Mundial Z , do nada inspirado diretor Marc Forster, EUA, 2013. Por bem ou por mal esse filme dá uma levantada em seu ânimo. Por mal se dá porque o filme é bem fraquinho no seu roteiro, e por bem logicamente pelos efeitos especiais. Antes da sessão li no folder que se tratava de uma obra de ficção científica. Ok, temos algo de ficção cientifica, porém mais do que qualquer outro genêro trata-se de um filme de horror com zumbis em praticamente todas as cenas. Brad Pitt é o protagonista como um ex-repórter da ONU que se mostra como o salvador da barbárie em que a Terra está metida, ou seja, saber o porquê que o planeta está sendo invadido por alienígenas zumbis que sugam humanos e os transformam em zumbis letais assim como eles, alias resposta que não fica clara por seu, mais uma vez, pífio roteiro holiwodiano . Brad Pitt ( que não dá "pití" por fazer um personagem tão ruim e sem brilho) tem a coragem, através das suas observações sobre os comportamentos dos ETs - zumbi