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Mostrando postagens de setembro, 2009

Se nada mais der certo

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Olha, difícil colocar em papel a síntese do filmaço que assisti ontem, mas tentarei. Trata-se de um longa nacional aprovado pelo Minc nos filmes de baixo orçamento, chamado Se nada mais der certo, do José Eduardo Belmonte 2008 , no elenco com Adriana Lodi, Caroline Abras,Cauã Reymond e João Miguel. A estória de um jornalista que se vê desempregado, com uma namorada dependente química, com um filho que não é dele e desempregada também. O Filme é tão visceral, mexe tanto com algumas perguntas que fazemos freqüentemente ou diariamente, de que o que estamos fazendo hoje aqui e amanhã agora não seria uma grande cagada? Que a síntese critica racional fica congestionada nas emoções que a película que envolve há 24 após de assisti-lo. Mas o que posso dizer sobre o filme ou tentar abordar, é sobre a sua essência. Essência essa de que quando o “bicho pega geral” no quesito financeiro vale tudo: vale roubar, vale matar e vale se questionar também. E essa mesma essência nos pergunta o porquê de t

Stella, Entre os muros da escola

Stella, um filme lindíssimo, suave. Me fez estar em Paris novamente. Conta a estória de uma garota de doze anos, filha de argentinos, e com sangue caliente, obviamente. Imagine então a mistura do sangue caliente de nossos hermanos e o “não levar desaforo pra casa” dos franceses? Era assim a apaixonante Stella, uma menina pobre que tinha uma avó puta, uma mãe depressiva, garçonete e “dada” aos clientes, ou seja, uma quase puta como a avó, e um pai “fraco”, como dizia sua mãe, viciado em carteado. Nesse ambiente Stella só tinha uma saída: A Escola que freqüentava. E teve a sorte de freqüentar uma boa e conhecer uma amiga “de um mundo diferente”, da qual lhe fez ver a vida com um fio de esperança que até então não tinha, no bar onde morava com seus pais. O filme narra à trajetória das fases que uma menina passa até chegar a adolescência, com suas descobertas, medos e aventuras. Outro bem bacana também que pega esse mesmo tema é o Entre os muros da escola, que mostra a tão difícil missão

Falando grego, não vá!

Olha, é difícil falar com tanta certeza, mas tenho no que vou escrever: Acabo de assistir ao pior filme que já assisti. Trata-se de Falando grego, uma continuação de Casamento grego. Sem condições até pra escrever algo dele, de tão ruim. A única coisa que se salva, e bem mal, porque eles cortavam muito a imagem, eram os pontos turísticos da Grécia. Merda total, besteirol sem graça nenhuma, péssimos atores, não vá, é esparro total!
Voltei a diminuir as doses dos remédios, agora só tomo 600 mg de Trileptal e 2 mg de Rivotril por noite, tenho pego onda dia sim, dia não e pedalado todos os dias, mesmo que seja só por meia hora, tenho feito Acupuntura três dias por semana para diminuir a ansiedade. Enquanto procuro emprego, espero pegar onda todo dia, espero conseguir. Assim, com atividades físicas regulares tenho chances em diminuir minha ansiedade. O Trileptal, acho que passarei ainda um bom tempo tomando para estabilização do humor, já o rivotril espero substituí-lo com as pedaladas e as remadas em água.

O Ba-vi do Raudinei

Foi assim: Fonte do futebol lotada, espaço pra mais ninguém, mais de cem mil pessoas espremidas entres os concretos do estádio. O ano era 1993 se não me falhe a memória. Fomos Poloca, Eu(com uns dozes anos), Lucas ( com uns dez) e Lourenço, com uns sete no pescoço de Poloca. A quantidade esmagadora da torcida era do tricolor de aço. Estávamos na torcida mista, onde só se encontra na Bahia, ainda bem. Depois de chuva, vento, fogos, barulhos ensurdecedores, sacos de mijo na cabeça e muita pressão, vimos o vitória ganhar do Bahia por 1x0 até aos quarenta e três do segundo tempo. Já estávamos nos arredores do estádio do lado de fora quando vimos “a explosão”. Pensamos: “acabou o jogo, o vitória é campeão baiano!!!” Mais não era isso, quando percebemos, vimos Poloca gritando e dando risada com a aqueles dentes que lhe faltavam naquele momento. Aí a ficha caiu para os três guris rubro-negros: eu, Lucas e Lourenço; O Bahia empatou a partida e se sagrou campeão baiano de 93 no penúltimo minuto
A insônia tá batendo forte nesses dias. Tenho de tomar 1200 mg de trileptal e mais 2 g de rivotril para apagar por oito horas. Acordo na tarde seguinte bem com sono ainda, só disposto ou a assistir a um filme ou a continuar a dormir. Minha ansiedade está no ápice agora nesse sete de setembro. Com as praias cheias e os remédios na cabeça, fico sem condições até pra dar uma pedalada no calçadão, quem dirás pegar uma onda. Viver a vida depende das circunstâncias, vou ao cinema e provavelmente às dez da noite começarei a sessão dos remédios novamente, porque é a noite que as coisas pioram, que eu como mais e fico só, aí tenho de tomar. A estratégia que tinha de ficar acordado e esperar o dia amanhecer para pegar onda, hoje se encontra impossível pelo fato de não achar mais essa graça toda em fazer isso. Ler pra passar o tempo? Já esqueci, pois meu grau de falta de concentração e irritabilidade não permite tal exercício. Trabalho, qualquer um que seja só arrumarei depois de estabilizar essa

BRASIL, UM PAÍS DE TODOS.

Dizem que isso é uma piada... Jurava que era real! Um prefeito queria construir uma ponte e chamou três empreiteiros: um japonês, um americano e um brasileiro... - Faço por US$ 3 milhões - disse o japonês: - Um pela mão-de-obra. - Um pelo material. - E um para meu lucro. - Faço por US$ 6 milhões - propôs o americano: - Dois pela mão-de-obra. - Dois pelo material. - E dois para mim... mas o serviço é de primeira! - Faço por US$ 9 milhões - disse o brasileiro. - Nove paus? Espantou-se o prefeito. É Demais! Por quê? - Três para mim. - Três para você. - E três para o japonês fazer a obra. - Negócio fechado! Respondeu o prefeito.

Oh Vaniii!!!

Hoje eu tô assim: mais duro que pau de tarado, de modo, de que quando quero ir ao cinema, procuro as promoções. Hoje foi a vez a dois reais com carteira de estudante falsa, dos Normais 2. Pude comprovar como anda as pernas da comédia nacional e não vi nada novo não, ou seja, muita imaginação com sexo, drogas e sem rock roll. Os roteiristas não vêem lucro em se mudar essa formula de comédia. Nos Normais II, os protagonistas se vêem depois de treze anos de relação um desgaste natural e buscam uma transa com uma mulher, ou seja, um prato cheio para colocar merda no roteiro, mas já que o cinema tava cheio, inclusive de adolescente de 14 anos, então ta bom, ta cumprindo o objetivo, ser visto, sem a preocupação de realmente passar alguma cultura a esse povo que é tão carente disso, e o pior que nem sabem disso, e por isso não escolhem outra coisa